Estudo da DEM junto de licenciados aborda formação inicial e contínua

Os engenheiros mecânicos reiteram uma perspectiva positiva na sua formação inicial. Quando questionados sobre o grau de satisfação/insatisfação em relação a um conjunto de parâmetros do curso de Licenciatura em Engenharia Mecânica, globalmente a resposta incide sobre a satisfação em detrimento da insatisfação.
Estes são alguns dos dados de um trabalho de investigação que o Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade do Minho realizou tendo por objectivo conhecer as perspectivas dos licenciados/formados em Engenharia Mecânica, relativamente à sua formação, quer inicial, quer contínua, e ao modo como se processou a sua transição para o mundo do trabalho.





Gráfico revela um mercado de trabalho que absorve a maioria dos licenciados
Os inquiridos sublinham, com total satisfação, como três primeiros aspectos, a adaptação à Universidade do Minho, o relacionamento entre colegas e a integração no curso de Engenharia Mecânica, estando satisfeitos com as saídas profissionais do curso, com o seu nível de exigência e com a duração do estágio. Mais ainda, referem, embora com percentagem menos elevada, a insatisfação em relação ao acesso, durante o curso, a actividades laboratoriais e no apoio da Universidade do Minho na procura do primeiro emprego.
O estudo teve como questões centrais as que em seguida de enumeram: como é que os licenciados/formados em Engenheira Mecânica (pela Universidade do Minho) nos últimos onze anos avaliam a sua formação inicial? De que modo se processou a sua transição para o mundo profissional? Que formação gostariam de frequentar no futuro (temas, organização e modo funcionamento? Os dados foram recolhidos através de entrevistas exploratórias que serviram de base para a construção de um questionário (que incluía questões abertas e fechadas), o qual foi enviado por correio a todos os ex-alunos da Universidade do Minho do curso de Engenharia Mecânica.